sexta-feira, 11 de julho de 2008

Por longe.

Indo longe
E indo por tanto tempo
Buscando qual quer maneira ou indicio de lucidez.
Afogando-me em fantasias.

E então será seu frágil olhar que me viciou?
Ou seu singelo sorriso pelo qual me apaixonei?
Talvez foram aqueles simples momentos
que valeram a pena viver.

E deixando a luz do sol entrar
E sentindo a brisa a tocar sem jeito minha face
vejo que existem dias que não se luta contra a nostalgia.

E mesmo que não sobre nada no final
Que os últimos momentos a deriva estejam perto de acabar
Verei em seus olhos a verdade pelo o que lutou.
E a mim restará apenas uma pequena bagagem de historias
e novas intenções pra recomeçar.

Nunca deixarei de ser para todos
Aquele amigo imaginário
Que parece não merecer reconhecimento algum.

E estando assim tão viciado em você
nenhum ato meu terá explicação.

E minha única recompensa dos dias perdidos em você
Será a única capaz de saciar meu coração
Que seria um daqueles seus raros sorrisos sinceros, ocasionalmente destinado a mim.





-Talvez isso descreva bastante o momento vivido por mim hoje, as insatisfaçoes sufocadas, e a minha incapacidade de mudalas, ou de fazer a diferença em alguem.-

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