segunda-feira, 12 de maio de 2008

Paradas de Marfim

Hoje o que resta da essência de nos?
Reações complexas de mais para existirem.
A imagem a persistir sem rumo em uma mente enferma.

E o resto da consciência perdida?
O que te sustenta aqui?
E as respostas são vagas o suficiente
Para não existir.

Tudo o que você se aparenta ser
É apenas o meu simples reflexo em Você.
Nada ao incontestável.

Vou assim forjando com minhas próprias mãos
As armas do ultimo confronto.

E sobre a luz das cores perdidas da aurora
Vou me retratando nos mais complexos personagens.
O drama pessoal com qual se pode conviver.

Retratos escuros na estante de marfim.
Telas pintadas de egoísmo, de dor, de Sangue Inocente.
Ai estão os sacrifícios cometidos
Expostos em mais uma parede seca e desbotada.

Qual será a diversão
De não ver a ultima estrela cair do céu?
De não ver as metáforas contestáveis
Se tornando reais.

Nenhuma ao meu ver.

Apenas o Reflexo desta mesma mente enferma.

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